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A ilha de Gulangyu: um lugar surpreendente

Café da manha tipicamente chinês: noodles (literalmente vou ter que segurar a boca mais fechada, porque é tanta comida nesse lugar que se for experimentar tudo vou explodir antes de voltar para o Brasil kkkkk. E o pior é que o povo chinês, assim como também era no Vietnam, come o tempo todo, te incentivando).

Após fazer sucesso na casa de noodles e tirar fotos do Raul com a "chef" (ser gringo num lugar em que só você é "diferente" é muito interessante; nós nunca chamamos tanto a atenção nas nossas vidas kkkkk), seguimos para o porto de Xiamen, de onde fizemos a travessia de barco para a Ilha de Gulangyu. Logicamente, não podemos deixar de destacar a pausa no Starbucks para um café americano. Esta loja foi indicação do cantor do bar de ontem, que nos disse que era o melhor que ele já tinha ido, com 4 andares e uma vista no mais alto incrível para o mar. Logicamente o Raul ficou enlouquecido e não pudemos deixar de checar. Gostamos, mas não concordamos que seja o melhor...existem outras tantas lojas mais bonitas, mas valeram as fotos e o lugar é realmente muito agradável.

O trajeto de barco leva uns 30 minutos e a vista é bem bonita. Ao aportar em Gulangyu, você encontra uma ilhota com menos de 2 quilômetros quadrados e população de aproximadamente 20.000 habitantes, situada a sudoeste da ilha de Xiamen, Fujian. Muitos chineses residentes no exterior construíram casas em Gulangyu, assim, esta ilhota tornou-se um ponto de encontro de variados estilos arquitetônicos. Atualmente, estão conservadas 200 construções de estilo exótico, harmonizadas com a paisagem natural da ilha.

O lugar é mesmo incrível, com várias opções de lojas, comidas típicas, beleza natural, praia, espaço para crianças, museu de cera, sendo o comércio bem diferenciado e refinado, com lojinhas de chá decoradas com papeis de parede florais, artesanato, sabonetes, joias, doces finos, enfim, um montão de coisas bonitas, que a maioria das pessoas nem imagina existirem no meio de uma ilha na China (eu, pelo menos, jamais imaginei). Há também a parte histórica bem rica, com museus (visitamos o Zhengcheggong museum), ruínas e muitos prédios antigos.

E hoje, com tantos novos conhecimentos, foi mais um dia de muita comilança. Experimentei o famoso e tradicional "pato de Pequim", que é feito com pedaços de pato assado colocados dentro de uma massinha, numa espécie de panqueca, com pepino, verduras e um molho bem gostoso. Amei! Destaque para os meninos da barraca, super simpáticos, focados no trabalho e se arriscando numas palavrinhas em inglês para agradar os clientes gringos.

À tardinha voltamos para o hotel, com direito a pegar ônibus em Xiamen e tudo (nessas horas, num ônibus lotado, com tudo escrito em chinês, penso como ajuda você estar com um nativo!!!).

Agora é ter disposição para aproveitar o fuso do Brasil para trabalhar. Fizemos um jantar breve no próprio hotel, com as compras feitas no caminho de volta.

Como destaque de um dia de muitas risadas, temos a compra da mexirica gigante que o Raul insistiu em fazer. No caminho de volta, ainda na ilha, vimos uma barraca vendendo umas mexiricas muito grandes e compramos uma. Começamos a descascar e comer na rua e os chineses passavam e dava risada, e nós não entendendo nada. Até que um casal passou e começou a falar com a gente em chinês e a mulher (que falava um pouco de inglês) nos explicou que aquela fruta representava a riqueza e fortuna para o Ano Novo e que não era para comer, mas para enfeitar a casa kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Sem problemas, Raul continuou comendo e sendo o centro das atenções da cidade, só para variar kkk.


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