Destino dessa manhã: Grande Palácio. Resolvemos ir de ônibus novamente, afinal, já estamos craques no transporte público de Bangkok. Só que não! kkk Pegamos o ônibus nº15, pois vimos na placa que ele passava por lá, mas quando entramos e perguntamos para o cobrador, tivemos a notícia que teríamos que pegar no outro sentido da rua... Então, descemos (ele foi super gentil e pediu para o motorista parar no próximo ponto para a gente) e confirmamos que o ônibus 53 fazia a rota do Palácio. Dessa vez deu tudo certo. Compramos nosso ticket de 6,50 THB e seguimos viagem.
Ainda tivemos a honra de pegar o ônibus com um monge na nossa frente...
Chegamos ao Grande Palácio Imperial (Grand Palace) por volta de 11 horas. Essa é a principal atração turística de Bangkok e funciona diariamente, das 8:30 às 15:30 horas e fica dentro de uma espécie de cidade rodeada por muros, tudo muito suntuoso!
Foi construído em 1782, a pedido do rei Rama I, servindo como casa da realeza durante 150 anos. O conjunto de edifícios serviu como residência oficial do rei da Tailândia desde o século XVIII até o século XX. Atualmente, é utilizado para coroações e funerais da família real, e somente dois salões do trono estão abertos ao público para visita.
O Palácio está situado próximo ao rio Chao Phraya (você pode ir também de barco e descer no píer 9) e o resto do complexo fica numa área de 218.400 metros quadrados. Além da cerca, se encontra um canal. Assim, a área parece uma ilha, conhecida como Rattana Kosin.
A entrada custa 500 THB (bem carinha), mas o espaço é cheio de atrações e você pode dedicar praticamente o dia todo e aproveitar tudo por lá.
Há museus retratando a história da construção e restauração dos prédios, o Budismo, as culturas, ornamentos e moedas tailandesas, templos (incluindo o famoso Buda de Esmeralda na foto abaixo), cultos, obras de arte, parques, enfim, um espaço muito rico.
Outro ponto importante: é proibido entrar com saias e bermudas acima dos joelhos, bem como blusas sem manga, como em todos os templos da Tailândia. Na entrada, para quem não vai prevenido, há pontos de empréstimo de roupas adequadas, bem como dezenas de lojinhas vendendo calças e camisas. Você também tem que deixar seus sapatos na porta ao adentar os templos (já sabendo de tudo isso, hoje fui de chinelos, bem mais prático para tirar e colocar).
A devoção dos adeptos da religião budista é contagiante, mas sentimos que a espiritualidade e a energia do lugar acabam um pouco prejudicadas pelo movimento intenso de turistas e seu barulho, bem como pelas várias tentativas de fotografar os locais proibidos, como o interior das salas de festividades (vi pelo menos umas 10 pessoas tomando broncas dos oficiais). Mas no espaço reservado para os cultos, paramos um pouco e conseguimos ficar em paz ouvindo umas mulheres orando e entoando umas espécies de mantras muito tranquilos e carregados de tradição.
O espaço como um todo encanta com sua arquitetura e detalhes tão ricos da cultura da Tailândia.
Você não consegue parar de fotografar tudo!!! Maravilhoso!
Nas redondezas do Palácio há um mercado de frutas e comidas e almoçamos por lá. Provamos o típico e delicioso Pad Thai de vegetais (gostei tanto que repeti no jantar no hotel, com camarão). Neste mercado, um prato para uma pessoa custa 70 THB, ou seja, menos de 7 reais.
Voltamos para o hotel de barco, que é mais barato e mais agradável que táxi ou tuk-tuk. Descemos no píer 13, que fica mais próximo da Khaosan Road e do nosso hotel.
E assim fechamos mais uma noite extremamente quente!!!