Outro lugarzinho especial em Cingapura é o Jardim Botânico. Fomos caminhando do hotel até lá, o que resultou uns bons quilômetros embaixo de um sol danado, mas valeu a pena para conhecermos as imediações do local, que possui umas mansões incríveis e embaixadas, num espaço muito luxuoso da cidade.
O cenário é um paraíso. Plantas das mais variadas espécies, lagos, esculturas, orquidário, museus, jardins, restaurantes e cafés, tudo muito bem sinalizado. Acredito que ao todo no dia de hoje tenhamos andado uns 12 km.
Lá dentro fica o National Orchid Garden, um espaço com mais de 2.000 tipos de orquídeas e que eu estava louca para visitar. Um encanto!!! Raul optou por caminhar pelo parque todo enquanto eu via as flores, afinal, acho que a pegada dele, como da maioria dos meninos, não é lá muito floral kkk.
Você paga 5 dólares de Cingapura para acessar o espaço, que é uma verdadeira maravilha. Trabalhadores cuidando das plantas o tempo todo, placas, mapas sinalizadores e muita cor!
Tem uma área das orquídeas híbridas vip e celebridades, que representam espécies que foram dedicadas a alguém famoso ou a uma figura pública relevante e estas flores levam seu nome. Há uma área de bromélias, uma espécie de estufa gelada que imita o clima da floresta, fontes de água e muitos tipos de plantas.
Outro espaço lindo é o Ginger Garden, florido, com fontes e diversos tipos de árvores, tudo com etiquetas indicando a espécie. Há também um museu interativo maravilhoso falando sobre a história do Jardim Botânico, seus fundadores, diretores e trabalhos realizados por lá. Interessante dizer que o local foi inscrito em 2012 para levar o título de patrimônio da UNESCO.
No museu também há relatos sobre as típicas seringueiras da amazônia, plantas trazidas ao parque em 1877 do Brasil (reza a lenda que foram sementes traficadas na época, mas em todo caso, estão aqui para ilustrar nossa riqueza natural).
Voltamos no ônibus de dois andares local, pois queríamos conhecer o transporte público daqui. Muito bom, embora um pouco cheio, mas tudo muito limpo e conservado, e as linhas abrangem praticamente toda a cidade. Situação engraçada aconteceu conosco e com um outro estrangeiro que entrou no mesmo ponto que a gente. Como 99% da população tem o cartão que possibilita a cobrança automática da passagem, os motoristas não estão prevenidos para dar troco. Pagamos com uma nota de 10 dólares de Cingapura e o valor para nós dois ficaria em 3 dólares. O motorista nos disse para entrar assim mesmo. Em resumo: não pagamos a passagem! Ficamos morrendo de medo de ser punidos, presos e açoitados por isso (no próximo post falaremos sobre as milhares de regras de Cingapura e as severas punições), mas estávamos respaldados pelo motorista. Assim, seguimos viagem...
Fechamos a noite com um jantar chinês e confesso que já não estamos mais comendo nada do ocidente kkkk. Sempre que temos opções preferimos a culinária chinesa, tailandesa, vietnamita, japonesa, mas nada ocidental nos apetece igual a comida ultra mega blaster apimentada a que nos acostumamos (é sério, já chegamos a passar mal diversas vezes de tanta pimenta e sempre repetimos o pedido "spicy").