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E que venham novas experiências

Conseguimos um transfer gratuito do nosso hotel até as Torres Petronas (ou Petronas Twin Towers). Chegando ao local, paramos no shopping center lindíssimo e super luxuoso que fica no mesmo complexo KLCC (Kuala Lumpur City Centre), o Suria. Antes da visita, almoçamos e então compramos os tickets para subir no grupo das 13:15 horas.

As torres gêmeas Petronas (o nome é em função da companhia petrolífera nacional da Malásia que lá está sediada) são dois arranha-ceus cuja construção foi concluída em 1998, tem 88 andares e atualmente é o sexto edifício mais alto do mundo, com 452 metros de altura (1.483 pés).

Na área esportiva a Petronas atua como patrocinadora da equipe de Fórmula 1 Mercedes Grand Prix e na entrada do prédio há dois carros expostos, o que chama muito a atenção dos meninos kkk.

Após comprar os tickets, você fica esperando ser chamado e tem maquetes, vídeos e atividades interativas na sala de espera.

Então, quando chega a vez do seu grupo, você sobe até o 42º andar numa velocidade incrível (seu ouvido chega a fechar) e pode ficar lá por 15 minutos para apreciar a vista e tirar fotos. Depois, outro elevador para subir até o 83º andar e aí a saga é finalziada num último elevador até o deck de observação que fica no 86º andar, e os visitantes podem ficar lá mais uns 20 minutos.

Tudo é extremamente organizado, direcionado e os funcionários do local são de uma educação e simpatia sem igual. É preciso passar seus pertences antes de entar por uma esteira similar à de aeroportos. Aí você recebe um crachá numa determinada cor, de acordo com o grupo em que se encontra. Logicamente essa brincadeira não poderia sair de graça, então, se prepare pois é preciso pagar 80 RM (quase R$ 70,00) por pessoa para este passeio.

A vista do 42º andar já é bem bonita...

Mas a do 86º é ainda mais.

Saindo de lá, paramos para tomar um cafezinho e quase tive uma síncope quando vi uns bolinhos muito parecidos com pão de queijo e resolvi experimentar (ah, me digam se vocês também não se enganariam com essa miragem???) Só que não!! Era sim de queijo, mas uma espécie de cheese cake não tão doce...Ainda bem que estava gostoso e foi útil para acompanhar o café... Mas juro que sonho com o gosto de um pão de queijo quentinho todo dia kkkkkkkkkkk.

Fomos então para o Museu de Artes Islâmicas de Kuala Lumpur, o que foi uma grata surpresa. Apenas 12 RM por pessoa para entrar e você pode conhecer diversos tipos de arte islâmica, acessórios, armas, mapas de navegação, roupas, maquetes das mesquitas mais importantes do mundo, livros com lindas caligrafias, sem falar no teto que é um espetáculo. Mesmo sem sermos grandes conhecedores dos conceitos do islamismo, foi tudo muito claro e interessante e nos acrescentou demais.

O museu é extremamente organizado e as peças, embora muito antigas, são extremamente conservadas em vidros blindados e algumas delas ficam em temperatura adequada para que não se danifiquem.

Num momento de descontração, Raul até entrou no clima remontando aos primórdios e simulando o uso de uma armadura :)

E no clima do islamismo, seguimos para a Mesquita Nacional (Masjid Negara) que fica ali bem perto. Chegamos umas 17 horas, mas o local estava fechado para turistas não-muçulmanos. Um horário de visitação iniciaria às 17:30 horas. Esperamos, logicamente, pois queríamos muito ter essa primeira experiência de adentrar uma mesquita islã. Vale lembrar que a visita e empréstimo das roupas é totalmente gratuito.

Eles são extremamente rigorosos com as vestimentas e as mulheres precisam vestir uma túnica longa e um capuz que fornecem na entrada. Os homens, se estiverem de bermudas abaixo dos joelhos não precisam vestir a túnica. Mas não sentimos que isso seja uma forma de discriminação por não professarmos da mesma religião, mas uma forma de manter o rigor das tradições. O staff é muito educado e os guias super simpáticos, falam inglês bem e são voluntários.

Mas este assunto merece um post específico. A experiência é fantástica e as reflexões inevitáveis, principalmente para nós brasileiros que não estamos acostumados com o islamismo. Por isso, falaremos com mais calma sobre isso depois. Nessa foto, uma prévia do salão de preces e da roupa que precisei usar durante toda a visita.

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