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A energia dos templos da Tailândia

E em meio à nossa rotina, o destaque vai para o jantar de ontem num restaurante vegetariano bem tradicional que fica a uns 200 metros do nosso hotel e que pegamos a dica no Trip Advisor, o May Kaidee. Lá também funciona uma escola de culinária e todos os pratos são supervisionados pela properietária (May Kaidee), que inclusive já escreveu livros de receitas e viajou para outros países dando aulas. O sabor da comida é incrível e eles tem uns sucos e chás gelados super criativos, tudo na linha veggie. O preço também é acessível, sendo que um prato custa por volta de 120 baht (aproximadamente 12 reais).

Hoje resolvemos ir a alguns pontos que ainda não tínhamos visitado em Bangkok. Escolhemos os templos e começamos pelo Templo do Buda Reclinado, ou Wat Pho, que sem sombra de dúvidas é um dos pontos imperdíveis da cidade e fica ali bem pertinho do Grande Palácio. Você pode ir de barco e descer no píer 8 ou pegar o ônibus 508, mas como eu ainda não tinha andado de tuk-tuk em Bangkok, resolvemos experimentar esse meio de transporte tão peculiar e pagamos só 100 baht pelo deslocamento. A experiência foi bem bacana!

O templo fica aberto das 8 às 17 horas e a entrada custa 100 baht por pessoa. Mulheres não podem entrar com roupas acima dos joelhos nem braços descobertos (lembre-se de levar algo para colocar por cima, se estiver de blusas sem mangas, como eu fiz). Para os homens, basta uma bermuda mais comprida e camiseta. Também não se pode entrar calçado em nenhum dos templos, você sempre deixa os sapatos do lado de fora, mas na sala em que fica o grande Buda há umas sacolinhas para você colocar os sapatos e entrar com elas, talvez pelo fluxo intenso de pessoas que entram ali todo dia e a bagunça que seria aquele monte de sapatos lá fora. Tudo é muito organizado.

Pois bem. É realmente impressionante a beleza da arquitetura do templo, os detalhes minuciosos e a energia do local. Quando você entra na sala e vê o grandioso Buda deitado, sente um impacto e uma emoção. Ele foi construído de tijolos e revestido com folhas de ouro e madrepérola nos pés (que são um show a parte na riqueza de detalhes). Tem 46 metros de comprimento por 15 de altura. Fantástico!!! É um pouco difícil tirar fotos por conta dos diversos turistas, mas como não estamos no pico da temporada foi mais tranquilo, basta ter um pouquinho de paciência.

Ao lado do grande Buda ficam vários potes de bronze e as pessoas jogam moedas lá dentro para contribuir com o templo e para atrair boa sorte. Você pode comprar um potinho cheio de moedas por 20 baht e seguir a tradição. Foi o que fizemos... estimamos que ao todo sejam uns 50 potes e à medida que você vai depositando as moedas, vai sentindo uma paz enorme e se conectando com uma força maior. Amamos a experiência!! Depois acendemos uns incensos e velas na parte de fora do templo também (você pode adquiri-los fazendo uma doação de 20 baht ao templo).

Existem outras inúmeras salas com várias imagens de Buda e muita riqueza de detalhes em tudo, sendo que no local também fica a tradicional escola de massagem tailandesa. Este foi o templo que mais gostamos até agora.

De lá seguimos para o Wat Arun Rajwararam, templo dedicado ao deus indiano Aruna. Ele fica do outro lado do rio Chao Phraya e você pode, no píer 8, pegar um barco que faz a travessia por 3 THB por pessoa. A entrada custa 50 THB e fica aberto das 8:30 às 17:30 horas. Uma pena que ele está desde fevereiro em reforma, o que prejudica um pouco a visita e não permite a subida na torre de 82 metros de altura.

Mas valeu assim mesmo pelo visual e detalhes das torres decoradas com porcelanas coloridas, em estilo mosaico, bem como pela paz enorme do local, que tem umas musiquinhas bem zen tocando em alguns pontos e vários incensos acesos por toda parte.

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