Um outro templo bem importante aqui em Bangkok e que ainda não tínhamos visitado é o Templo do Buda de ouro (Wat Traimit). Ele fica localizado em Chinatown e optamos por ir de tuk-tuk, para não ficarmos parados no trânsito (o preço que negociamos também foi bastante bom: 150 THB saindo do nosso hotel).
O templo não é dos maiores nem mais suntuosos, mas guarda uma enorme imagem de Buda em ouro e é um ponto turístico de destaque, com um montão de gente, ônibus de turismo, táxis e tuk-tuks na porta. É a maior estátua de ouro maciço do mundo e pesa 5,5 toneladas. Realmente muito bonito!!!
Como em todos os templos, vale a regra de não entrar com ombros descobertos, nem com sapatos ou roupas acima dos joelhos. Lá dentro tem muitos turistas, mas conseguimos fazer uma foto boa com a ajuda da senhora que pegava os tickets na entrada. Lembrando que se paga 40 baht por pessoa para adentrar o local.
Atrás da estátua de Buda há um espaço para doações e você pode pegar uma garrafinha de água benzida bem simpática, com uma fotinho do templo e toda escrita na língua local.
Do lado de fora do templo tem um pote grandão para você tentar acertar uma moeda lá dentro e, se acertar, pode tocar uns sinos em sinal de sorte. Perdi umas 3 moedas, mas consegui acertar no final kkkk.
Acreditamos que este não seja um ponto imperdível, nem o templo mais bonito daqui, mas se tiver tempo, vale muito a pena conhecer mais este lugarzinho cheio de tradições e principalmente pelo grande Buda de ouro.
Saindo de lá demos uma caminhada por Chinatown, para matar as saudades e nos readaptarmos, afinal, amanhã estaremos novamente em Guanghzou. Este é um mundo a parte dentro de Bangkok, com as tradições chinesas rigorosíssimas e seu estilo peculiar, especialmente no que diz respeito ao comércio de rua e às comidas bizarras.
E como nem tudo são flores, devido à total falta de opção de restaurantes nas imediações, associada ao calor, fome e pressa para irmos ao palácio e voltarmos a tempo de arrumar as malas, fizemos um pit stop rápido no 7 Eleven com um congelado (já estamos feras na arte de pedir para esquentarem a comida no microondas para a gente kkk) e Coca-Cola, num banquinho de madeira no meio da calçada, gastando menos de R$ 10,00 no total. Almocinho romântico de sábado!!! kkkkkk
Apesar disso, fechamos a tarde com chave de ouro. Fomos para o Ananta Samakhom Throne Hall, Dusit Palace, aquele mesmo que não conseguimos entrar ontem.
O lugar é maravilhoso e esse recomendamos com certeza! Os tickets custam 150 THB por pessoa e você tem acesso a um gigante palácio suntuoso e muito rico em detalhes, um luxo!!! O valor do ticket dá direito a um tour guide com opções em várias línguas (não tem falado em português, mas espanhol ou inglês para nós brasileiros), sendo que em cada ponto identificado com um número você para, insere o número no aparelho e ouve os detalhes sobre a peça que está sendo visualizada (em cada ponto se ouve, em média, uma gravação de 2 minutos de duração). Lembrando que as regras para entrar são bem rigorosas e você não pode estar usando calças compridas, apenas saias abaixo dos joelhos e os ombros não podem estar descobertos. Homens também não podem entrar de shorts ou bermudas.
O lugar surpreende logo de cara. Apesar de muito lotado de grupos de excursões (maioria esmagadora de chineses), é tudo muito organizado. Você precisa deixar todos os seus pertences num armário do lado de fora e é totalmente proibido tirar fotos (que pena!!), mas fizemos boas fotos na área externa e no hall de entrada. Vale destacar que a parte de fora é maravilhosa, com uns lindos jardins extremamente bem cuidados, cheios de árvores e flores e o staff todo é muito bem vestido e educado, tudo perfeito.
O espaço guarda objetos da família real, esculturas, bordados, pinturas e quadros esculpidos em madeira, tudo muito bonito e rico em detalhes. Acho que este palácio não deixa nada a desejar para nenhum dos lugares ligados à realeza europeia.
Bom, voltando para o hotel, é hora de fazer as malas para irmos ao aeroporto logo mais, afinal, nosso voo parte às 3h10min da manhã para a China. Em resumo, levaremos esse país no coração. Bangkok, em especial, é uma cidade cheia de história, com grande religiosidade e cultura, riqueza e contrastes, turistas de todo o mundo, trânsito intenso, os famosos tuk-tuks e shows de ping pong, praias paradisíacas, culinária deliciosa e muito apimentada, tatuagens tradicionais, isso tudo sem nunca esquecer a boa e velha Khaosan Road. Sem dúvida, apesar de todos os problemas de um país de terceiro mundo, a Tailândia guarda seu papel de destaque no mundo!