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Feliz Páscoa, diretamente da China

Já faz um tempinho que não nos falamos, pois o bloqueio dos sites dificulta um pouco a comunicação. Mas a semana correu normalmente dentro da rotina de Guanghzou. Já estamos hospedados em outro hotel, o GDH Huashi, que tem custo-benefício, serviço e localização excelentes.

Pois bem. Em qualquer rotina, você precisa de dinheiro e a troca de dinheiro por aqui é bem interessante, em especial no que diz respeito ao contraste entre a modernidade de uma máquina e a burocracia dos bancos.

Na primeira, tudo acontece rapidinho, basta inserir dólares e trocar por RMB, moeda chinesa, mas a taxa de conversão não é assim tão boa. É uma excelente opção quando os bancos estão fechados ou você precisa de um dinheiro rápido.

Já no banco a taxa é melhor, mas você perde aproximadamente uma hora do seu dia por lá. É preciso muita paciência (e também o passaporte em mãos, pois é um item indispensável aqui para este tipo de operação).

Sem contar que você tem que preencher uns três formulários e assinar uns outros três, sem nem saber o que está assinando kkkkk. Mas no final dá tudo certo!

Na rotina alimentar, tivemos a sorte de encontrar um restaurante bem perto do nosso hotel (que já tínhamos adorado da outra vez) e estamos viciados nele, o Saizeriya. Comida boa em estilo italiano (embora a rede seja japonesa), preço muito bom (os pratos saem em torno de R$ 20,00 para nós dois), vários gringos sempre e água quente a vontade kkkkk (sim, este é um hábito dos chineses de tomar água quente junto com as refeições).

Almoçamos e jantamos praticamente todos os dias por lá, porções sempre variadas e equilibradas. Recomendamos, principalmente como uma excelente opção para quem vem à China e não encara as comidas locais com naturalidade!

Logicamente, também não pode faltar o trabalho nos cafés de sempre, sendo que aqui na região de Guanghzou o nosso preferido é o Costa Café.

Quanto à Páscoa, confesso que nos demos conta dessa data somente na quinta-feira, pois por aqui não há destaque para essa comemoração. Comecei então a sentir muita falta dos ovos de Páscoa, do tradicional bacalhau preparado pela minha mãe na Sexta-Feira da Paixão e tentei estar ligada a este momento especial em pensamento.

Por aqui, o que eu soube é que até há festejos semelhantes aos que fazemos no Brasil, mas nada muito grande, já que os cristãos são minoria na China. Parece que nessa época eles tem uma tradição de louvar os antepassados já falecidos e levar comida aos mortos nos cemitérios, como se fosse um grande piquenique. Tradições orientais, sempre tão diferentes das nossas, mas interessantes.

Eu e o Raul comemoramos nossa Páscoa agora à noite dividindo um Kinder (é o que tem para hoje kkk).

E acabamos de receber frutas da gerência do nosso hotel... Uma Páscoa light (principalmente pelo fato de que estamos aproveitando a China para fazer uma dietinha, por conta das inúmeras riquezas calóricas da Tailândia).

Ficamos por aqui, desejando a todos aí no Brasil um Páscoa abençoada, com muito amor, união entre as famílias e, acima de tudo, renascimento! Até a próxima!

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