De volta a Siem Reap, os últimos dias foram mais tranquilos, afinal optamos por pegar mais leve, Raul aproveitou para trabalhar e descansar o pé e curtimos mais o centrinho (Pub Street, Night Market), as imediações do hotel e claro, sua deliciosa piscina (regada a uma cervejinha Cambodia), afinal ninguém é de ferro nesse calor terrível kkkk.
E hoje a expedição saiu cedinho para explorar Angkor novamente. A sensação não poderia ser outra: novamente você fica impressionado e de boca aberta com aquilo tudo e se questiona o tempo todo: como? com que técnica? em quanto tempo? por quantas pessoas? como isso tudo foi preservado mesmo com toda a guerra e com as minas terrestres? A conclusão a que chegamos é simples: pare de pensar e aproveite; encha seus olhos com tanta beleza, se emocione e agradeça pela oportunidade de ver uma das coisas mais marvilhosas do mundo, sem sombra de dúvida!
Usamos os serviços do mesmo tuk-tuk da outra vez. Detalhe: já ficamos amigos do motorista, um figura que está estudando chinês e que treinou algumas palavras em mandarim com a gente (muito engraçado os brasileiros falando chinês com um cambojano kkkkk). O destaque vai para o esforço dele, pois em toda parada que fazíamos ele pegava o livrinho e ficava lendo, anotando, praticando. Ele nos disse que devido ao aumento do turismo pelos chineses aqui, ele quer aprender a língua. Louvável e de tirar o chapeu.
Pois bem. A primeira parada foi no espetáculo chamado Angkor Wat, que podemos citar como o cartão de visita do Camboja. Angkor Wat era a capital do Império Khmer, considerado hoje o maior monumento religioso do mundo, protegido pela UNESCO. Lindo, esplêndido, com a tradicional arquitetura cheia de desenhos em relevo nas paredes, com imagens e muitos detalhes.
O cenário rendeu muitas fotos, sem contar o show a parte dos macacos que ficam no caminho comendo os alimentos que os turistas jogam.
O calor estava intenso e é aconselhável fazer estas visitas com muita água, roupas leves e sapatos confortáveis, protetor solar e repelente (tem muitos insetos por aqui). Não se esqueça também de estar com joelhos e ombros (pode ser com um echarpe) cobertos para entrar nos templos.
Seguimos então para o templo Bayon, aquele com as caras enormes e simpáticas do rei olhando para as quatro direções. A entrada do templo, que foi construído no começo do século XIII no reinado de Jayavarman VII é bem suntuosa, cheia de estátuas dos dois lados com uma vista linda do rio ao fundo. A riqueza da estrutura e dos detalhes é mais uma obra prima, que encanta os olhos.
Última parada, Angkor Thom, cidade que foi estabelecida no fim do século XII também pelo rei Jayavarman VII. Nem preciso repetir que é tudo maravilhoso, com uma arquitetura fantástica, cenário de filme mesmo.
Neste complexo fica o Terraço dos Elefantes, uma espécie de muro com detalhes de animais e onde você pode ver as figuras de elefantes e suas trombas em destaque.
Tudo de tirar o fôlego mesmo. Confesso que cheguei a chorar em alguns pontos, com tanta beleza. Angkor é uma parada imprescindível se você vier ao Camboja.
Agora vamos curtir a cidade e aproveitar bem a agitada Pub Street. Dia 15 voltamos a Guangzhou, afinal, Canton Fair vem aí de novo!!!