A viagem da Cracóvia para Budapeste levou aproximadamente 7 horas, mas valeu conhecer outra cidade linda e apaixonante (tanta beleza já está virando uma rotina kkkkk)!
No começo, ao pegarmos o metrô, confesso que levamos um susto com os trens muito antigos (o metrô de Budapeste é o segundo mais antigo do mundo, perdendo somente para Londres) e suas escadas rolantes muito íngremes e que tremem pra burro...
Mas o mundo lá fora do metrô é bem diferente. Cidade que intercala moderno e antigo com comida gostosa, arquitetura belíssima, museus, parques, óperas, pontes e o lindo rio Danúbio (que não é azul kkkk) enfeitando seu cenário.
O cartão de visita de Budapeste é o Parlamento, prédio de arquitetura em estilo gótico, maravilhoso de dia e à noite. Parêntese para o fato de que Budapeste tem esse nome simplesmente por se dividir em duas regiões: Buda e Peste (lados separados pelo rio); nada tendo a ver com a figura de Buda nem com nenhuma doença.
A Basílica de Santo Estêvão, na região central, é outro cartão de visita da cidade e maravilhosa por dentro, sendo a maior igreja da Hungria, de grande relevância para o país.
Lindíssimo também é o Bastião dos Pescadores, que fica num ponto bem alto da cidade, com uma vista linda e uma arquitetura lindíssima, sendo passagem obrigatória na cidade.
Ali bem pertinho fica a Igreja Mathias, outra obra de arte gótica, e na época medieval era considerada a principal igreja de Buda. Tem esse nome em homenagem ao rei Mathias, que casou-se nela duas vezes.
Lá de cima, a vista é de tirar o fôlego. Tivemos a sorte de pegar dias frios, mas com um sol lindo na cidade, o que proporcionou uma visão ainda mais bela do alto.
O Palácio Real também é outro ponto que possui uma arquitetura divina.
Voltando para a parte baixa da cidade, às margens do rio, é bem interessante caminhar pelo Memorial dos Calçados à beira do Danúbio, que representa 60 pares de sapatos em ferro e bronze conforme modelos dos anos 40, erigido como forma de manter viva a lembrança das pessoas que foram assassinadas a tiro e jogadas no rio entre 1944 e 1945. Antes de morrerem, os judeus tinham que tirar os sapatos e deixá-los nesse local.
Bom, deixando de lado as coisas tristes, comemorei meu aniversário deste ano (no dia 20) a bordo de uma embarcação no Rio Danúbio, um passeio bem agradável em que é servido o jantar, você ouve uns músicos na linha clássica e pode se maravilhar com a vista da cidade à noite. Bem romântico!
A Grande Sinagoga de Budapeste é outro local lindíssimo, sendo muito interessante fazer a visita guiada para se compreender bem sobre os símbolos do local e também a vida dos judeus na Hungria, principalmente à época da Segunda Guerra Mundial.
Em resumo, a sinagoga é a maior da Europa, acolhendo mais de três mil pessoas no seu interior. Além disso, constitui um marco histórico e monumental na cidade de Budapeste. Tem nove naves abobadadas decoradas com tijolos coloridos, azulejos e arabescos muito interessantes e duas torres brilhantes com cúpulas negras e douradas, que a tornam um edifício único no seu estilo. No interior impera um estilo art déco misturado com um neobarroco, incomum para uma sinagoga. Muitos candeeiros e um grande lustre coroam os tetos e as paredes estão adornadas com imponentes arcos recheados de detalhes minuciosos, típicos dos séculos precedentes.
O altar brilhante é construído em madeira e outros materiais e o centro é coberto pela célebre talha dourada. A coroar o altar magnânimo, temos uma pequena cúpula branca, decorada com arabescos dourados, que esconde um órgão.
Durante a Segunda Guerra, a sinagoga sofreu graves danos e esteve em vias de ser derrubada pelas tropas nazis, mas foi recuperada.
Por fim, não podemos deixar de falar das gostosas comidas típicas e vinhos quentes servidos nas feirinhas de Natal.
Ah! Achei novamente o delicioso Trdelnik, aquela massa enrolada com canela e açúcar!! Acho que tem um nome diferente por aqui, mas é igualmente delicioso!
É isso aí, pessoal! Depois de mostrarmos um pouco do que é a linda Budapeste, vemos vocês em Bratislava!!!