Partimos de Toronto rumo a Tel Aviv perto das 17h, chegando já no dia 20/11 por volta de 7h da manhã (foi mais um voo de aproximadamente 10 horas e Tel Aviv tem 4 horas a mais que São Paulo). A experiência de completar 40 anos dentro do avião foi bem diferente! A viagem foi muito tranquila e retiramos as malas somente quando chegamos em Israel. Confesso que estava apreensiva para passar na imigração, pois já tinha lido vários comentários das pessoas dizendo que ficaram horas para entrar no pais, sendo sabatinados de perguntas. Que bom que com a gente foi tudo muito fácil e rápido, sendo que não demoramos mais de 10 minutos no guichê. A atendente era bem séria, mas educada, apenas nos perguntando o motivo da viagem e qual a relação de parentesco tínhamos. Pediu o voucher do hotel que íamos ficar e o bilhete de volta para o Brasil. Após, nos autorizou a entrada (eles dão apenas um papelzinho, não carimbando o passaporte).
Pegar o carro no guichê da Hertz é que foi mais lento e demorou uns 40 minutos, mas no final deu tudo certo. Saímos do aeroporto rumo ao nosso hotel com a ajuda do Waze, que diga-se de passagem é uma criação de Israel e funciona perfeitamente por aqui. As placas são todas escritas em hebraico, árabe e inglês, o que facilita bastante, já que num primeiro momento você se assusta com aquelas letrinhas muito peculiares e, mais ainda, se assusta com o trânsito caótico de Tel Aviv, pois eles dirigem de forma maluca, um tanto quanto agressiva, buzinando o tempo todo, sem dar passagem e esbravejando muito. Depois percebemos que isso é uma característica do povo daqui, que quando conversa parece que está brigando, mas logo depois fica tudo numa boa (o mesmo acontece no trânsito).
Chegamos no 130 Rock Apartments, hotelzinho bacana e com bom custo-benefício que o Raul encontrou, já que tudo em Tel Aviv é bastante caro. Atendimento muito bom, excelente localização, com um quarto amplo e uma temática incrível toda ligada a música, com gravadores antigos espalhados, toca-fitas, fitas cassete e uma trilha sonora maravilhosa tocando pelos ambientes comuns, muito bacana!
Pegamos algumas dicas com o recepcionista sobre onde parar o carro (vale dizer que em Tel Aviv os estacionamentos são bem caros, combustível é caro, mas os passeios com agências de turismo também são caros, sendo que talvez valha mesmo a pena alugar um carro se você gosta de fazer roteiros por conta própria e de desbravar as estradas de outros países).
Mortos de cansado, demos uma andada pelas imediações do hotel, almoçamos num lugar bacaninha, já numa pegada local de humus e falafel e confesso que só nesse momento lembrei que estava fazendo aniversário!
Caminhamos pelo calçadão para dar uma primeira espiada na praia e fechamos com um jantarzinho rápido num restaurante típico chamado "KiKi", provando um mix de coisinhas típicas e a couve-flor meio assada que eles adoram. Hora de descansar, amanhã sera um dia intenso e de novas descobertas!
Primeiras impressões: o povo aqui é bem bonito e solícito, a arquitetura* é bem interessante, a maioria esmagadora da população é de judeus, eles comem comida saudável e curtem a pegada vegana-orgânicos, são fashion e se vestem de forma bem moderna, adoram cachorros, cuidar do corpo e fazer exercícios, são meio "esquentados" sem deixar de ser pacíficos, o trânsito é uma coisa maluca, o custo de vida é super alto.
* prédio incrível, típico da arquitetura diferenciada deTel Aviv.